as cinzas do teu corpo
a minha dor é ver-te estendido nessa cama
a minha dor é ver-te sem forças para erguer um copo
a minha dor é beijar a tua pele em ferida viva
a minha dor é a mochila de guerra que carregas - essa que detonará em breve
a minha dor é a tua aparência de cristal putrefeito
faz tempo que o amanhã é mudo - silêncio maior que a vida
faz tempo que conténs os gritos da morte
faz tempo que tens medo da noite
e respiras sem sentir o dia a entrar
faz tempo que a minha dor não se extingue
nas cinzas do teu corpo
1 comentário:
muito forte!
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