Venha o que vier, quem vier
É ainda o teu cheiro
Como quem mergulha em flores de laranjeira
É ainda as minhas mãos percorrendo o teu corpo nu
Como quem se equilibra na ponte esguia
É ainda a minha boca descobrindo a tua
Como quem come uma maça de olhos vendados
É ainda a irreverência das minhas pernas entrelaçadas nas tuas
Como quem se senta à lareira em dias de Inverno
Venha o que vier, quem vier
Escondi-te em mim
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