O amor
O amor é a extravagância da loucura
Corpos consumindo-se na eternidade do momento
O amor é a vivência de ideais
Em valsas quietas
E um sussurro platónico no ouvido esquerdo
O amor é agarrar o comboio para não partires
É embriagarmo-nos no cheiro dos corpos
O amor é permanecer no silêncio da montanha
É contar histórias ao anoitecer
O amor é o enlouquecer da distância
O amor é oferecer palavras
Poderemos viver loucos de amor?
Poderemos desenlaçar o platonismo contundente?
Poderemos escolher o amor?
E acaso alguém o souber
Saiba-se tristemente prisioneiro
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