Não te importes com a sombra
Escura que o meu corpo deixa para trás
Não te importes com os lençóis rasgados - que agora me cobrem -
Que secaram as lágrimas das nossas discussões
Não te importes com as palavras - agora feitas de silêncio -
Cinzentas que ficaram escritas no teu corpo
Não te importes com as mãos - agora vazias do meu respirar -
Que ergueste tantas noites ao ar
O Outono adornou as flores
Que o Inverno adormeceu
Mas uma Primavera de esperança
Há-de dar cor às cinzas dos meus pensamentos
E um Verão suado de lágrimas
Arregalar as fontes de uma estátua minha
Não te importes, meu amor
A ausência nunca será maior
Que a dor desumana que a morte levou
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário