África aos olhos de Deus
Chegaste confusa
Da solidão que te circundava
Das cores do fim da tarde
Na linha de caminho de ferro
Que seguias a pé
O comboio tinha-te deixado ali
No bairro de casas em forma de lata
Nos cheiros humanos do suor
E a areia do deserto
Andaste trinta mil metros
Sem um sorriso
Sem uma palavra
Inquieta na forma como Deus
Olharia aquela terra de África
A paisagem tinha tonalidades de um azul doirado
Aquele bairro um preto de morte
Pedaço de gente
E a esperança que cores teria?
O castanho da terra em liberdade
Chegaste confusa
Da solidão que te circundava
Das cores do fim da tarde
Na linha de caminho de ferro
Que seguias a pé
O comboio tinha-te deixado ali
No bairro de casas em forma de lata
Nos cheiros humanos do suor
E a areia do deserto
Andaste trinta mil metros
Sem um sorriso
Sem uma palavra
Inquieta na forma como Deus
Olharia aquela terra de África
A paisagem tinha tonalidades de um azul doirado
Aquele bairro um preto de morte
Pedaço de gente
E a esperança que cores teria?
O castanho da terra em liberdade
Ou o cinzento dos condenados?
2 comentários:
ola, deixei.te um comentário há uns tempos. continuo a passar por aqui todos os dias, porque simplesmente adoro aquilo que escreves. e há algumas coisas com as quais me identifico. com a devida autorização e identificação da tua parte, seria possível usar alguns excertos do que escreves?
E o teu nome Mariama? Fatu?...fiquei sem saber...
Mas as palavras são para ela...mesmo antes de a encontrares!
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