4 de novembro de 2007


Tu existes


Inteligência em fragilidade

De querer o visível, o justificável

E não apreciar esta liberdade

De recriar em amor, de ser apenas fé

Sem palavras, sem corpo, sem tempo nem espaço


Apelidamo-nos de mentalmente sãos

Se pudermos seguir pelo visível,

Pelo que tem cheiro

Por formas e cores


Esquecemos o essencial

A mistura de todas as cores

Numa só, invisível

Inventada por quem a quiser ver


O essencial tem ausência de formas

De limites, da consciência de cada um

É ausência de mim

Porque um dia deixarei de ser eu

Para ser parte de um todo

Adimensional, sem gestos

Longe e perto de tudo

Grande e pequeno

O fim e o início


Porque Tu existes

E és a cor

1 comentário:

Sérgio Lopes disse...

Carissimo, estou confuso
Tu és poeta?
Tu és palhaço?
Tu és chefe?
Tu és o meu fornecedor de sapatos?
Afinal em que ficamos?
Não te conhecia assim, a falar em verso mas olha que estou impressionado.
Continua, que o ultimo poeta que conheci chegou longe na escrita...
Chama-se Zé e agora anda nas obras... o que o futuro te reserva meu caro!!
Ser escritor nao é facil mas eu acredito em ti!!

Bem-hajas!