Tu existes
Inteligência em fragilidade
De querer o visível, o justificável
E não apreciar esta liberdade
De recriar em amor, de ser apenas fé
Sem palavras, sem corpo, sem tempo nem espaço
Apelidamo-nos de mentalmente sãos
Se pudermos seguir pelo visível,
Pelo que tem cheiro
Por formas e cores
Esquecemos o essencial
A mistura de todas as cores
Numa só, invisível
Inventada por quem a quiser ver
O essencial tem ausência de formas
De limites, da consciência de cada um
É ausência de mim
Porque um dia deixarei de ser eu
Para ser parte de um todo
Adimensional, sem gestos
Longe e perto de tudo
Grande e pequeno
O fim e o início
Porque Tu existes
E és a cor
1 comentário:
Carissimo, estou confuso
Tu és poeta?
Tu és palhaço?
Tu és chefe?
Tu és o meu fornecedor de sapatos?
Afinal em que ficamos?
Não te conhecia assim, a falar em verso mas olha que estou impressionado.
Continua, que o ultimo poeta que conheci chegou longe na escrita...
Chama-se Zé e agora anda nas obras... o que o futuro te reserva meu caro!!
Ser escritor nao é facil mas eu acredito em ti!!
Bem-hajas!
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