14 de outubro de 2007


Terra a terra

Imagino-me ali deitado

Pequeno, estupefacto

Olhando a noite

Por cima da neblina

O branco no preto

As estrelas desenham um caminho

Vejo-o como ninguém

Tem rectas e curvas e refúgios em círculo

Suavemente estico o braço

Ajeito aquela estrela alheada

Arquitecto eloquente o trilho perfeito

Mas amanhã quando o dia amanhecer

O caminho é apenas o Sol

E o meu rumo é seguir

Terra a terra, sem mais

1 comentário:

Anónimo disse...

"O branco no preto" :)
Ainda bem que há quem "ajeite as nossas estrelas".
Foi bom encontrar-te por aqui ;)