Pai
Pai, o teu silêncio forte
Faz-me confidente
E percebo o infindável da vida
Na agitação do comércio de Bissau
No agarrar da mão do desconhecido
Sinto o teu sangue a correr-me nas veias
Fulgurante
E a tua imagem
Corre nos braços de mais um amigo
Na simplicidade
De um assobio
Ensinaste-me a amar o invisível
E a erguer a vida a cada passo
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