29 de agosto de 2008

Pai


Pai, o teu silêncio forte

Faz-me confidente

E percebo o infindável da vida


Na agitação do comércio de Bissau

No agarrar da mão do desconhecido

Sinto o teu sangue a correr-me nas veias

Fulgurante


E a tua imagem

Corre nos braços de mais um amigo

Na simplicidade

De um assobio


Ensinaste-me a amar o invisível

E a erguer a vida a cada passo

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