O adeus
A luz toldou-se
E o abismo é um passo incerto
Apodrecido do Inverno
Os cheiros gélidos
Percorrem-me como a morte
E o mais que quero é abandonar
O corpo que me persegue
Vejo falsas verdades
Árvores anarquistas em violentas marchas
Pedras religiosamente espalhadas
Entre corpos quebrados
Quem me persegue?
Que de olhos escancarados
Sou cego de medo
Quem me acolhe
A solidão estendida
Nesta floresta veementemente rasgada
No teu adeus
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