25 de maio de 2008


Vives em mim


Às vezes parece que ainda ouço a tua voz

Imponente

Que a morte não levou o teu silêncio


Às vezes as palavras têm a tua dor

A tua agitação interior


Às vezes volto a ser criança

E a lua tem o teu rosto

Imagino-te escondido

Ao percorrer a escuridão

Nem consigo disfarçar o arrepio de criança

Ao imaginar encontrar-te


Mesmo que não sejas mais real

Hei-de procurar-te sempre

Hei-de contar-te ao mundo

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu também... SEMPRE!