Desalojado
Às vezes desejo partir forçado
Não poder levar nada
Nem as certezas
Escutar o silêncio dos passos sem chão
Perder-me na multidão
Entregar a sobrevivência em mãos alheias
Aprisionar o afogo
De já nem sentir raiva
Porque à volta tudo foi desalojado
Agarrar alguém
Prender a mão numa oração improvisada
Porque a vida e a morte
São rostos desconhecidos
1 comentário:
ola
conheci o teu blog através do saotome2007
estes versos és tu que escreves ou onde é que os vais buscar?
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